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Resumo Indicativo: O acesso à informação como requisito para o exercício da cidadania.

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BATISTA, Roseli Araújo. O acesso à informação como requisito para o exercício da cidadania. Disponível em: < http://encipecom.metodista.br/mediawiki/index.php/O_acesso_%C3%A0_informa%C3%A7%C3%A3o_como_requisito_para_o_exerc%C3%ADcio_da_cidadania_-_Roseli_Ara%C3%BAjo_Batista >. Acesso em 16 abril. 2012.

Discute aspectos da cidadania ligados a educação e ao acesso a informação. Relata a partir de um contexto histórico, a evolução tecnológica associada aos mecanismos da informação e dos meios de comunicação, lamentando que grande parte da população não seja efetivamente beneficiada por este processo. Comenta que a UNESCO sugere novos rumos para o processo de disseminação da informação. Alerta sobre a necessidade de ofertas de vantagens, oportunidades e acesso a informação por meio de modelos e métodos que valorizem os direitos do coletivo. Associa a cidadania a um processo de participação social de indivíduos, que através da luta por seus interesses e conquistas, acabam por ampliar suas benesses como cidadãos. Salienta que na década de 90, surgem tentativas de organização que buscam a satisfação de anseios e necessidades de um grupo ou comunidade com interesses comuns. Revela que a livre escolha e a busca e oferta de oportunidades pode trazer pontos positivos ao processo de desenvolvimento dos grupos sociais. Traça um paralelo entre países como a Finlândia, Austrália e Estados Unidos em relação aos países africanos e latinos onde o uso de fontes informacionais e meios de comunicação contribuem ou distanciam as suas populações do exercício da cidadania. Lamenta a existência de desigualdades, exemplificando a discriminação racial crescente mesmo em países que apresentam índices elevados de desenvolvimento. Ilustram dados sobre a expansão da internet, mostrando que o crescimento dos internautas está diretamente ligado ao fator de poder que o acesso as informações a eles ofertadas exerce, em detrimento daqueles que a grande rede se faz inacessível. Declara a necessidade de conscientização política, social, econômica e educacional das comunidades excluídas socialmente, para tentar garantir diversos direitos que a estas são garantidas por lei. Finaliza ressaltando que sem educação, sem informação, sem liberdades de escolhas e sem oportunidades, os indivíduos acabam se tornando alvo passivo de decisões impostas, quando seu papel verdadeiro era ser agente participativo da construção dessas mesmas decisões.

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