Ícone do site Biblioteconomia Digital

Mudanças impulsionadas pela Inteligência Artificial na área da Biblioteconomia

Inteligência artificial- ,udanças- biblioteconomia

Hoje, vamos explorar um tema que para alguns gera medo e para outros está revolucionando a forma como os bibliotecários exercem suas atividades: a Inteligência Artificial (IA). Já parou para se perguntar na sua jornada profissional ou de estudos, como a Inteligência Artificial está moldando o futuro da Biblioteconomia e como você, profissional da informação, pode se preparar para essa transformação.

A Inteligência Artificial está desempenhando um papel crucial em diversos setores, e a Biblioteconomia não é exceção. O advento da IA ​​trouxe consigo uma série de ferramentas e técnicas que estão mudando radicalmente a forma como as informações são organizadas, acessadas e divulgadas. A capacidade da Inteligência Artificial de processar e analisar grandes volumes de dados em tempo recorde está permitindo que os bibliotecários defendam serviços mais eficazes e personalizados para os usuários.

Como profissional da informação, é essencial se preparar para essa revolução tecnológica. A aquisição de habilidades relacionadas à IA, como compreensão de algoritmos de aprendizado de máquina e análise de dados, tornou-se crucial. No entanto, mais do que apenas dominar a tecnologia, os bibliotecários também precisam desenvolver habilidades humanas, como empatia, criatividade e pensamento crítico.

Da engenharia de prompts ao processo de criação e indexação de conteúdos em txto, vídeo, imagem e audio, todos produzidos por IA, o que será que você poderia fazer? Vamos de 7 exemplos com áreas correlatas ao uso de estratégias do Marketing digital, aos dados de pesquisa e ao empoderamento de interagentes: 

  1. Marketing de Conteúdo Direcionado: Utilize uma análise de dados bibliométricos para identificar as tendências de pesquisa dos usuários. Crie conteúdo relevante, como artigos, infográficos e vídeos, que abordem esses tópicos, atraindo um público mais engajado e demonstrando a expertise da biblioteca.
  2. Campanhas de Engajamento em Mídias Sociais: Analise os dados das redes sociais para entender quais tipos de conteúdo têm maior interação. Crie campanhas de engajamento que exploram esses formatos, como quizzes, enquetes e vídeos curtos, para estimular o envolvimento dos usuários. Nem só de datas comemorativas vive o instagram de bibliotecas!
  3. Webinars e Workshops Online: Utilize uma análise de dados para identificar os temas e profissionais podem oferecer cursos, webinars ou workshops online sobre esses assuntos. Promova esses eventos por meio de estratégias de marketing digital, destacando os benefícios de participar e o aprendizado exclusivo oferecido. Venda a marca da biblioteca e claro, empodere sua comunidade!
  4. Estratégia de E-mail Marketing: Utilize uma análise de dados para segmentar sua lista de e-mails com base nos interesses e comportamento dos usuários. Crie uma newsletter e promova campanhas de entrega de e-mail com conteúdos personalizados que promovam serviços da biblioteca relacionados a esses interesses. Repete comigo: eu preciso mediar conhecimento!
  5. Análise e Uso de dados : Quem são os pesquisadores, as instituições que até pagariam para você fazer análise bibliométrica de sua produção? Colabore com eles para promover os serviços da biblioteca, por exemplo, por meio de levantamento de publicações, geração de indicadores, revisões de publicações… O limite é sua imaginação!
  6. Visualização de Dados Interativa: Utilize ferramentas de visualização de dados para criar painéis interativos que mostram estatísticas sobre o uso da biblioteca, padrões de pesquisa e áreas de interesse. Disponibilize esses painéis no site da biblioteca para que os usuários possam explorar os dados por conta própria.
  7. Geração de Insights a partir de Dados Bibliométricos: Realize análises bibliométricas para identificar colaborações acadêmicas e tendências de pesquisa na instituição. Compartilhe esses insights por meio de infográficos ou relatório, demonstrando a contribuição da biblioteca para a comunidade acadêmica.

Só lembra que a IA complementa, mas não substitui, a expertise e o toque humano que os bibliotecários oferecem.

Para se destacar nesse cenário em constante evolução, é importante adotar uma mentalidade de inovação.

Pensar “fora da bolha” e explorar maneiras criativas de integrar a IA em suas práticas diárias é fundamental. Assim como o renomado autor e palestrante Gil Giardelli enfatiza, a capacidade de se adaptar às mudanças e adotar as tecnologias emergentes é essencial para prosperar na era digital.

O fato é que você aceitando ou não, a Inteligência Artificial está redefinindo o campo da Biblioteconomia, trazendo desafios e oportunidades empolgantes. Ao abraçar a IA com curiosidade e mente aberta, os bibliotecários têm a chance não apenas de melhorar seus serviços, mas também de redefinir sua própria função na sociedade da informação. Como disse Marta Gabriel, autora e especialista em marketing digital, “a mudança é inevitável, mas a transformação é uma escolha”.

Lembre-se, caro bibliotecário, você é um agente de mudança e inovação. Estamos diante de um futuro emocionante, e sua jornada com a IA está apenas começando. Vamos juntos explorar as fronteiras desse novo mundo, capacitando-nos para oferecer um valor ainda maior àqueles que somente entendem o conhecimento e a sabedoria a partir de suportes e empréstimos de um acervo.

Para saber mais sobre a interseção entre Biblioteconomia, Tecnologia e IA, recomendo a leitura de livros como o Imponderável de Gil Giardelli .

Como bibliotecário antenado e apaixonado por tecnologia, estou certo de que essa transformação é uma oportunidade emocionante para nosso campo. Resta saber se você também vai abraçá-la com o mesmo entusiasmo capaz de moldar e mudar o futuro da Biblioteconomia!

Sair da versão mobile